terça-feira, 29 de maio de 2007

E o Troféu Animal vai para...

Inspirado no clássico paulista deste último final de semana, inauguro nesta coluna o Troféu Animal. Uma vez por mês, relembraremos grandes momentos dos ringues, dentro dos gramados.

E claro, para começar, nada melhor do que Edmundo, O Animal, apelido concedido por Osmar Santos, nos tempos que o narrador e comentarista ainda estava na ativa.

Revelado pelo Vasco da Gama, Edmundo foi contratado pelo Palmeiras no início de 1993. Habilidoso, não teve dificuldades para se destacar como atacante e logo cair nas graças da torcida. Rápida também foram suas punições por indisciplina e visitas às páginas de celebridades e policiais.

Temperamental, o Animal teve seu primeiro momento polêmico em sua saída do Palmeiras em 1994. Após meses de negociação com a diretoria, Edmundo não aceitou renovar com o clube. A torcida que o idolatrava, entoou em sua última partida “Fora Edmundo, você é o maior traidor do mundo!”.

Sua chegada ao Flamengo foi em clima de festa. Deveria fazer o ataque dos sonhos com Romário e Sávio. Em pouco tempo, ouviu um novo coro: “Pior ataque do mundo, pior ataque do mundo, pára um pouquinho, descansa um pouquinho, Sávio, Romário, Edmundo!”.

A volta ao Palmeiras em 2006 foi comemorada pela torcida. Aos 36 anos, entre altos e baixos, Edmundo ainda encanta e polemiza. Autuado por dirigir embreagado no final do ano passado, o Animal aguarda novidades sobre um possível processo na Justiça Desportiva após entrada dura no zagueiro Tricolor.

Mas Edmundo já viveu dias melhores, quando mobilizava times inteiros em embates incríveis, como este, em 1994.

Para ser politicamente incorreto, como manda este blog, nosso herói mereceria um episódio por semana, e é por essas e outras que Edmundo é o vencedor do mês e tem sua alcunha homenageada pelo Troféu Animal. Meus parabéns!

2 comentários:

Anônimo disse...

O vídeo é digno de um programa Gigantes do Ringue. O programa já eras, mas o animal ainda está em forma! HAHAHA

Anônimo disse...

deve ser válido também para os burocratas e cartolas, que matam o futebol aos pouquinhos, todo dia.