A pífia apresentação do Santos ontem me deixa com uma vasta gama de opções para a modalidade pan-caiçarana de arremesso de chinelo.
Luxa, Alessandro, Domingos, Adaílton (marcar o Domingos é duro, companheiro), Cléber Santana, Tabata... todos poderiam levar a borrachuda na orelha sem se cometer injustiça.
Mas um jogador que está mais do que na hora de ser contestado é Pedrinho, o craque-placebo - que só é craque para quem acredita.
Não tem força, não tem velocidade, é mais ciscador que habilidoso e tem a incrível capacidade de ser completamente nulo em campo. Freqüentemente o time tem melhorado com a saída dele, seja quem for que entre. E olha que o plantel do Santos não tem lá esse banco todo...
Ontem, por exemplo: não é preciso pensar muito para lembrar de um lance em que o Tabata chegou a área e chutou quando deveria cruzar, ou vice-versa. E o Pedrinho? Alguém sequer lembra do Pedrinho em campo?
É fácil simpatizar com o Pedrinho por sua história de superação e sofrimento, mas como disse o próprio Luxemburgo, ele não deve ser tratado com a indulgência que se dispensa a um aleijado.
Concordo.
Como não é jogador para-olímpico, ele está deixando muito a desejar. Por isso, poderia encabeçar a lista de dispensas.
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