Essa é pra cutucar o palestrino: um dado do atual Campeonato Brasileiro demonstra de forma cabal a ineficácia da mudança da comissão técnica como artifício para se buscar um melhor desempenho.
Dos 21 técnicos que assumiram postos ao longo da competição, 15 (71,4%) levaram seus times a posições iguais ou piores que seus antecessores. As exceções são:
- Joel Santana, do Flamengo;
- Gallo, do Figueirense;
- Geninho, do Sport;
- Roberto Fernandes, do Náutico;
- Ney Franco, do Atlético Paranaense;
- Bonamigo, do Goiás (que assumiu na segunda rodada e foi demitido na 26ª).
Mais uma evidência de que o cargo é supervalorizado pela mídia e torcedores, mas no fim das contas, o que vale mesmo é a qualidade do elenco. A malhação dos treinadores, na maior parte das vezes, é apenas um exercício de vudu - encorajado por diretorias incompetentes - para personificar o fracasso e tentar exorcizá-lo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário