Semana passada, seis ônibus da torcida santista enfrentaram os quase 1.200 km de viagem até Porto Alegre. Lá, juntaram-se a mais alguns ônibus do pessoal que foi de avião.
Essa torcida teve de enfrentar pedras no caminho para o Olímpico e, chegando lá, a truculência da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, que fez a torcida descer dos ônibus correndo. Testemunhas dizem que eles ordenavam aos gritos e cutucando todos (homens, mulheres e até crianças) com cassetete. Na porta do estádio, a Brigada demorava para fazer a revista e os policiais que acompanhavam a torcida santista baixavam a borracha.
Após a partida, aconteceu o mais grave: a Brigada dividiu o comboio, acompanhando cada um com apenas duas motocicletas. Relatos que chegaram dizem que um dos comboios foi conduzido para um local em que havia só torcedores do Grêmio, armados de rojões e pedras. As conseqüências são fáceis de imaginar.
É com esse perigoso histórico fora das quatro linhas que Santos e Grêmio se reencontram quarta-feira. As retaliações já começaram: foram enviados apenas 400 ingressos para o sul, e é provável que a torcida gremista tenha na baixada uma recepção mais calorosa do que se poderia imaginar.
O cenário para uma verdadeira guerra está sendo montado.
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