Eu quero esquecer deles, juro, mas eles não deixam: pela segunda vez em três semanas, chinelos nos cretinos do STJD/RJ. Mas poderia ser uma bomba, sem prejuízo.
Os calhordas absolveram por unanimidade Joel Santana, treinador do “Flamiéngo”, da acusação de ter "incitado publicamente a prática de infração".
Para quem não lembra: o técnico do rubro-negro estava denunciado no artigo 279 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. No segundo tempo do jogo Santos FC 3 x 0 CR Flamengo, disputado no último dia 5, o time da Vila Belmiro trocava passes no campo de ataque quando as câmeras e microfones da TV pegaram o Rei da Prancheta proferindo a seguinte pérola: “mete a porrada! Mete a porrada! Se ficar de palhaçada, mete porrada mesmo”.
Vejam bem: não era o tradicional “pega” que quase crucificou Geninho nem o tradicional “chega junto” de Mário Sérgio, termos que os boleiros sabem que significam encurtar a marcação, mas a imprensa patrulheira (carioca, especialmente) adora afirmar que são apenas eufemismos para apregoar os pontapés.
Joel não teve eufemismos. Mandou dar porrada mesmo, sem entrelinhas para atrapalhar. No depoimento à corte canalha, Joel afirmou que estava arrependido e que havia agido sem pensar.
Foi absolvido.
A imprensa patrulheira (carioca, especialmente) não reclamou.
Chinelo neles todos.
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