- Felipe é um grande goleiro. Embaixo do gol, é melhor que o Dida (sem falar em trastes como Johnny Herrera e Fábio Costa, claro) ; mas, pelo menos por enquanto, não é pegador de pênaltis. Acertaram em trazer o garoto. Faz tempo (desde o Dida, aliás) que o Corinthians não tinha um goleiro que realmente transmitisse segurança ao time.
- Baixou o Ronaldinho Gaúcho no Gustavo Nery. Que porra é essa, alguém pode explicar? O cara, que arriscava perder a posição para um cone no ano passado, agora faz golaço, chuta de efeito, dá passes geniais. Alguém precisa avisar que ele não é tudo isso. Daqui a pouco ele tenta dar uma gingada e acaba quebrando a bacia.
- 30 e poucos do segundo tempo, substituição: sai Vampeta, entra Carlos Alberto. Vampeta olha para um lado, olha para o outro, começa a sair de campo. Faz um sinal de calma com as duas mãos, olha para o juiz, e desaba no meio do campo. Faz cara de dor, aponta o joelho, pede substituição... esse é o Velho Vamp. E o mais incrível: tem jogado razoavelmente bem.
- Agora imaginem: um moleque, Nilton, faz sua estréia como titular do Corinthians contra o Botafogo, no Maracanã. Aos 3 minutos, faz um gol contra. Aos 8 do segundo, faz o gol da virada, num belo chute de fora da área. Chora. Ajoelha-se. Sai de campo como herói. Tem estréia mais corinthiana que essa?
- Chiei quando o Finazzi chegou. Ele é grosso, só sabe trombar (os adversários, os companheiros e a bola), tem orelhas de abano, está em fim de carreira. Mas faz gol sempre. Finazzi para titular, hein, Carpegiani?
- Por enquanto, o Corinthians vai vencendo na vontade, mas o time está melhorando. É cedo pra falar em classificação a qualquer coisa, é verdade. Mas ninguém esperava essa vitória contra o Botafogo, por exemplo – e o Bota estava com o time completo, Dodô em campo. Será que acabou a cafeína? Vai ver é isso.
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