Fazia tempo, e bota tempo nisso, que eu não assistia a um jogo no Palestra Itália. Acho que a última vez foi no século passado, quando um certo Palmeiras tinha uma equipe de craques e não inspirava confiança em seus adversários.
É claro que clássico é clássico e dificilmente se pode apontar favoritos, vide o resultado de Corinthians e Santos no último domingo. Tanto que confesso não estar tão confiante na empreitada da semana passada. De qualquer forma, aceitei o convite dos amigos e segui para o estádio.
Ah, gostaria de ressaltar que os amigos eram, ou melhor, são (ainda, acredito), todos os cinco, palmeirenses.
O jogo não foi nenhum espetáculo. O São Paulo, como lhe é peculiar, enfrentou bem a pressão inicial, e passou a imprimir seu ritmo com boas jogadas que terminavam nas mãos de Diego Cavalieri. Todas menos uma. Tabela rápida iniciada por Dagoberto, pivô preciso de Aloísio “Chulapa” e toque de classe de Jorge Wagner. Comemorei sozinho.
A continuação da partida foi previsível, Caio Júnior tem medo de arriscar. O Tricolor joga como se 1 X 0 fosse goleada e resolve administrar o resultado. A pressão do Palmeiras é grande, mas não surte resultados expressivos, exceto por um lance, anulado corretamente – na minha visão – e injustamente para aquela massa verde ao meu lado. Dessa vez eu ri sozinho.
E assim foi passando o tempo, burocrático, sem expectativas de ambos os lados. Parecia que o placar já estava traçado e os 22 em campo só esperavam a hora de descer aos vestiários.
Quando o juiz apitou, sorri, meio amarelo, para meus amigos e outros desconhecidos. Achei por bem não demonstrar nada além. No caminho de volta, discutimos alguns lances, falamos de futebol e logo mudamos de assunto. O campeonato ainda tem algumas rodadas.
O próximo clássico terá um sabor diferente. Não porque já prevejo o resultado, mas porque assistirei ao espetáculo lá debaixo, com o pé na grama, verde, é claro. E depois voltarei aqui para dividir com vocês...
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