Parabéns ao Corinthians e aos corinthianos pelos 97 anos. Poucas vezes na História – da humanidade – uma agremiação, seja lá de que natureza, conseguiu criar uma aura de paixão como a que se ergue acima do distintivo do Corinthians, a iluminar as estrelas das suas conquistas e aos milhões de súditos que se espraiam por todos os continentes. Essa história seguirá, que ninguém duvide.
Com mais ou menos empolação, é o que o torcedor tem a dizer e fazer por acontecer: louvar tudo o que o time já fez e alimentar, com esse combustível inigualável, as glórias futuras.
No presente, o que se desenha é uma lacuna na história do clube. Um lapso a ser esquecido. Passe-se uma borracha nesses tempos. E vamos em frente.
O notável antropólogo e escritor Darcy Ribeiro disse uma vez que daqui a 5 mil anos só o que será lembrado serão monumentos da dimensão de Da Vinci, Michelangelo, Darwin, Picasso e do seu amigo Oscar Niemeyer, donos de criações tão importantes para a raça humana que as diluições da História não seriam capazes de apagar.
Que a lógica se aplique à História do Corinthians. Essas pequenezas de agora não devem ser lembradas no futuro, nem em nome do saudável exercício de se reconhecer os próprios erros. Não são erros dos torcedores ou de quem construiu o Corinthians por este quase século. São crimes de quem está condenado a não outra coisa se não ao exílio mesmo do esquecimento absoluto.
Parabéns Corinthians, com muito orgulho.
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