A chinelada da semana é óbvia. Pela segunda vez, o empresário e ex-técnico em atividade Wanderley Luxemburgo ganha o título de merecedor da chuva de borrachudas na testa.
Depois de perder para América-RN e Náutico e empatar contra o Corinthians na Vila, o time (?) dirigido por Madureira conseguiu mais uma vez a nada invejável proeza de ser derrotado por um dos sacos de pancadas do campeonato, um arremedo de equipe que nem tinha onze titulares para ir a campo, dirigido por um treinador inexperiente, que já havia pedido demissão antes mesmo do jogo. Um técnico tido como estrela não pode perder constantemente para times inferiores tecnicamente.
O Corinthians entrou em campo sem meias e sem laterais, com 3 zagueiros, 5 volantes e 2 atacantes. Mas nem assim o “melhor técnico do Brasil” soube dar ao time um mínimo de competitividade...
E o que aconteceu? Aconteceu o óbvio. Aconteceu aquilo que esta coluna avisou há três semanas, na contratação de Petkovic. Jogando com dois atletas que fisicamente não correspondem (Pedrinho e Pet), o Santos, refluiu, perdendo o meio campo para um Corinthians apenas esforçado. O Santos perdeu para um time que consegue correr.
Luxemburgo, impassível, viu o time ser dominado no primeiro tempo. Inexplicavelmente, não mexeu no intervalo. Marcos Aurélio, que conseguiu não acertar uma só jogada enquanto esteve em campo, logo mostrou ao pofexor a bobagem que este fizera ao deixá-lo em campo, pisando na bola e armando o contra-ataque do segundo gol.
Na hora em que finalmente resolveu mexer no time, Luxemburgo foi óbvio. Tirou Pedrinho e colocou Tabata; tirou Marcos Aurélio e colocou Renatinho. Aí, veio a pitada de “ousadia”: tirou Baiano, como sempre faz, deslocou Maldonado para a lateral, como sempre faz, e colocou Vítor Junior. Não aconteceu nada, é claro.
O resultado é que o técnico-tampão da MSI, que ganha R$ 3.700, mais tíquete e vale-transporte (descontado IR e INSS, recebe líquidos R$ 3.120), saiu vencedor do Pacaembu. Em nenhum momento seu sistema sem meias e sem laterais foi sequer ameaçado pelo manager da Vila Belmiro, dos polpudos salários de R$ 500.000.
Luxemburgo, que já vem se revelando freguês de caderneta de Muricy e Renato Gaúcho, parece ter encontrado um novo algoz. Um técnico que ganha salário de superstar para passar o campeonato inteiro atrás de Celso Roth e Dorival Junior, tendo elenco nitidamente superior, é de lascar.
Surpresa? Só para quem não acompanha futebol ou quem, como o palestrino, parou em 1996. Luxemburgo é um ex-treinador em atividade. Faz tempo que para ele pouco importam os critérios técnicos na hora de escalar qualquer jogador. Só importa uma coisa: quem é o empresário. Por isso o torcedor santista teve de agüentar André “Belezinha”, Magnum, etc. E todos esses jogadores saíram do Santos sem deixar R$1 para o clube.
Enquanto isso, o Santos fica levando baile de times cuja folha salarial é menor que o salário do pofexor. Passados quase dois anos de sua chegada ao Santos Futebol Clube, pergunto: cadê a tão falada competência do homem? Foi desclassificado por um Grêmio medíocre na Libertadores, passou sufoco no Paulista contra o Bragantino, do mesmo bom goleiro Felipe (que mais uma vez segurou nosso ataque), classificando-se graças ao regulamento. Agora, no Brasileiro, outra vez conseguirá no máximo a classificação para a Libertadores.
Será que o custo x benefício de Luxemburgo compensa? R$ 2,4 milhões para dois campeonatos paulistas?Para mim, acabou. A todos os jogos do Santos que for até o final do campeonato, meu único propósito será xingar esse farsante. Cansei desse sanguessuga, que está drenando as finanças do Santos em troca de NADA
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Um comentário:
Parou em 1996? Tá certo. Ele só ganhou o Brasileiro, a Copa do Brasil e o Mineiro com o Cruzeiro, em 2003. Ganhou também o Brasileiro em 2004, com o Santos. E os paulistas de 2006 e 2007, com o Santos.
É, realmente, vale mais a pena pagar 50 paus e ter uma bosta que nem o Caio Junior ou o Celso Roth...!!!
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