quarta-feira, 4 de julho de 2007

E o Troféu Animal de julho vai para...

A Copa América é um espetáculo a parte no que tange à (falta) de qualidade técnica e presepada de astros do futebol internacional. Fulguras de genialidade de Robinho, Crespo e Roque Santa Cruz quase são ofuscadas pela truculência de Pearce, Yepes e Urrutia.

A homenagem deste mês chega um pouco tarde, mas a melhor jogada do ano não poderia passar em branco. Em ritmo internacional, apesar de não estar presente na seleção de seu país, o Troféu Animal de julho vai para Gaston Sessa.

O argentino, arqueiro do Vélez Sarsfield, protagonizou uma das jogadas mais escandalosas do futebol. Sem o menor pudor, mostrou que está pronto para compor a equipe de Tae Kwon Do nacional nas próximas Olimpíadas, ao deixar todos os cravos de sua chuteira no rosto de Rodrigo Palacio, do Boca Juniors, em partida válida pelas oitavas de final da Libertadores da América.

O goleiro, que cerca de um mês antes já havia chutado uma bola contra um gandula, recebeu cartão vermelho pela jogada, já que não podia se esperar menos, levando em conta que realizou a façanha em um salto com a perna a quase dois metros de altura.

Com a expulsão de Sessa, o Vélez perdeu a partida por 3 a 0 e viu o Boca rumar tranquilamente para as fases finais como único clube argentino na competição.

Mostrando que não é flor que se cheire, Gaston Sessa, de 34 anos, envolveu-se em confusões por toda sua carreira. Em 2002, um ano após ser contratado pelo Vélez, foi premiado com dez jogos de suspensão por ter dado uma “gravata” no juiz que o expulsou de uma partida. Ao sair de campo, o goleiro ainda chutou placas de publicidade ao lado do gramado.

Como se não bastasse, na temporada seguinte ele abaixou o shorts provocando a torcida do Racing, após anotação de penalidade para sua equipe.

E para provar que seu negócio é bater, na Libertadores deste ano, Sessa mostrou a que veio quando deu um tapa no rosto de um companheiro de equipe, Maximiliano Pellegrino, durante partida contra o Inter, em Porto Alegre. Nem nos bons tempos Edmundo era assim...

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