sexta-feira, 27 de abril de 2007

Breaking News: morre Alberto Dualib

Apesar de considerar Alberto Dualib um mal para o Corinthians, é com pesar que recebo a notícia da morte do dirigente. Ninguém aqui deseja que alguém morra, é óbvio. Mas não há como negar que, em certos aspectos, a partida do presidente corinthiano desta para melhor será benéfica para o clube, por simbolizar um momento de renovação.

Conclamo todos os corinthianos de fé a prestar uma última homenagem a Dualib: que todos nos juntemos para enterrá-lo, se possível ainda hoje, de forma que nos lembremos para sempre de sua passagem pelo clube. Na minha opinião, ele pode até ser enterrado lá mesmo nas alamedas do Parque São Jorge.

Apenas um aviso: caso, no momento do enterro, Dualib comece a protestar, dizendo que está vivo, não lhe dêem ouvidos. Dizem que, em vida, ele sempre foi meio mentiroso.

(Eu havia planejado alguns assuntos bem legais para hoje, mas o Corinthians 0 X 2 Náutico de ontem acabou comigo; por isso, that’s all, folks)

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Deixem os moços com seu dinheiro farto

“Os voluntariosos serão muito bem recompensados,
porque dinheiro é bom e eles gostam” – Ezequiel, I: 9-10

Direto ao vespeiro, que vira e mexe visito em conversas com amigos: defendo que jogadores de futebol tenham altos salários. Melhor, defendo que os poucos jogadores brasileiros que ganham mais de 20 salários mínimos ganhem o que ganham. Acho muito é justo. E acho mesmo que muitos mais jogadores deveriam ganhar muito bem. Se forem do Coringão, melhor ainda.

A noção vigente que diz ser “um absurdo esses caras ganharem salários tão altos, gente que não estudou, que joga bola, portanto se diverte e não trabalha” é na verdade um preconceito sem tamanho. E é assombroso ver como pessoas de todos os matizes sociais, intelectuais e econômicos repetem esse ramerrão. Isso precisa acabar.

Ressalto, acho que nenhum vivente nesta galáxia deveria ganhar salários de R$ 200, 300, 600 mil mensais. Se o Super-Homem existisse e salvasse a Terra todo dia faria jus a uns R$ 20 mil mensais, que é um salário correto a se pagar a um executivo competente e já é uma fortuna para quem usa cueca vermelha por cima da calça. Não acho que um jogador deva ganhar seis dígitos em dinheiro, mas se o capitalismo de hoje assim remunera tipos que fazem infinitamente menos pelo povo do que os boleiros, então que estes forrem os bolsos.

Em primeiro lugar, porque a categoria dos futebolistas não difere muito de nenhuma outra no que tange à percepção de rendimentos. É assim com médicos, advogados, jornalistas – há a maioria que ganha o justo e até menos, e uma elite que ganha muito e fica rica. O preconceito, entretanto, lança todos os jogadores à vala dos ricos fanfarrões.

Não tive como apurar os números atuais, mas não deve ter mudado muito: segundo a CBF, dos 14.678 jogadores profissionais registrados em 2004, 8.930 ganhavam até 1 salário-mínimo, 3.338 ganhavam entre 1 e 2 s.m., 4.311 entre 2 e 5 s.m., 414 entre 5 e 10 s.m., 393 de 10 a 20 s.m. e 631 acima de 20 s.m. Mais de 60% dos jogadores ganhavam até 1 salário-mínimo. Claro está que esses 631 estão nos 20 times da série A. Dentre eles, deve haver aí menos que 100 que ganham mais que R$ 100 mil mensais – aqueles que as pessoas conhecem da TV e que por eles julgam os demais 14 mil que mal têm o da condução para o treino.

Boa parte desses caras que se divertem se trabalhar treina duro seis dias por semana, fica longe da família em concentrações espartanas, não come o que quer, não faz sexo quando quer e sofre pressões que nem presidente de multinacional sofre. Garotos que mal sentaram num banco escolar recebem o peso de julgamento de estádios inteiros, palpiteiros de toda a sorte, torcedores Brasil adentro e afora, coisa que Harvard nenhuma ensina a agüentar. Astros da música lotam estádios em shows pirotécnicos, muito bem roteirizados e que não têm como dar errado; se der, o público ainda aplaude. Jogadores sobem do vestiário para o gramado só com seu talento e sorte, sem saber se voltarão iguais, ou com todo o concreto da derrota em suas costas ou mesmo com o tenebroso abraço da fama e da idolatria, também difíceis de lidar.

Deixem esses moços com seu dinheiro farto, porque em muitos casos são eles que ainda distribuem renda, dando a familiares e amigos aquilo que gerações inteiras de seus ancestrais nunca conseguiram dar. E vão reclamar ao Berlusconi, ao Eurico Miranda, ao Berezovski, ao bispo, a quem inventou esse mercado.

Que eles ganhem muito e muito e nos dêem a magia redentora na vitória. Ou nos mostrem a dureza da vida na derrota.

E perguntem ao Palestrino se ele acha que os caras que ele citou aí embaixo deveriam viver com menos de 20 salários.

Cróifi!, eu sou Cróifi!

Durante a Copa de 74, depois da desclassificação do Brasil (acho que antes também), todos os meninos queriam (diziam) ser Cruyff pelos campinhos. Cróifi!, eu sou Cróifi!, ouvia-se. Para mim, aquele craque era o melhor jogador da melhor seleção da Copa e que ainda usava uma vistosa camiseta laranja, minha cor preferida então. Claro eu também queria ser Cruyff. Parabéns ao artista por seus 60 anos.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Agradecimento aberto aos meus favoritos

Não sei se todo torcedor é como eu. Acho que não. Sou daqueles que torcem também por jogadores, no sentido de defender o cara até quando ele joga mal e de comemorar muito mais quando ele faz o gol. Talvez seja uma relação semelhante à dos técnicos com os seus homens de confiança – lembro, por exemplo, que o Felipão jamais tirava o Paulo Nunes de campo, mesmo quando ele não estava jogando absolutamente nada.

De 1984 para cá, tenho boa memória das campanhas do Palmeiras e, principalmente, dos jogadores que passaram pelo clube. Nunca me esqueço de como meu pai ficou contente quando o Palestra contratou o Mario Sérgio. Ele falava: “filho, presta atenção no Mario Sérgio, como ele olha para um lado e toca a bola para o outro”. Batata. O Palmeiras jogava no Parque e lá estava eu torcendo para o time e também para o Mario Sérgio. Naquela época, nutria um carinho maior ainda pelo Jorginho, que foi o grande craque do time no período da fila e que, lamentavelmente, jamais ganhou um título pelo clube.

Depois, em 1985, surgiu o Edu, que depois, em outros times, virou Edu Manga. Ele começou arrebentando. Tinha uma canhota poderosa, era habilidoso também. Jogou muito no Palmeiras e depois nunca mais brilhou. Ah, e o Mirandinha, o fominha. A imprensa pegava no pé dele por conta do seu individualismo excessivo. Mas ele fez muitos gols nas duas passagens pelo Palmeiras, principalmente na primeira. Confesso também que fiquei feliz quando contratamos o Eder, ponta esquerda do Brasil na Copa de 82. O cara tinha um petardo que colocava medo nos adversários e, mesmo jogando pouco tempo com a camisa do Verde, fez um dos gols mais emocionantes da minha vida de torcedor: contra o Corinthians, em 1986, na semi do Paulistão – um puta golaço olímpico.

Gostava também de alguns jogadores menos badalados pela torcida: o Lino, que eu achava um belo volante; o Elzo, que, depois da Copa de 86, jogou no Palestra, e o Betinho, meia que começou no Juventus e que chegou à Seleção Brasileira jogando pelo Verde. Todos passaram pelo clube no final da década de 80.

“Falando” em volante, não dá para ignorar o melhor que eu vi passar pelo Palmeiras, o César Sampaio. Chegou em 1991 e em pouco tempo virou capitão e ídolo. Sabia sair jogando, dava bons passes e ainda fazia muitos gols. Era um líder participativo também, como mandam os bons livros de gestão de pessoas.

Um ano depois, o Cuca, hoje técnico do Botafogo, incendiava a torcida do Palmeiras, comemorando seus gols com um gesto que simbolizava a faixa de campeão. O título não veio, mas, na minha memória e no meu coração de torcedor, ele tem lugar cativo.

E o Palmeiras contratou o Evair. Chegou em 1991, fez gols e o incompetente do Nelsinho Batista (af!) brigou com o cara. Absurdo. O fato é que eu torcia pelo Palmeiras, claro, e torcia pelo Evair também. Era diferente quando o time ganhava e ele marcava gol. Sua volta em 1999 para conquistar a Libertadores foi importante também porque ele pôde ultrapassar a marca dos 100 com a camisa do clube. Ele combinava características raras para um centroavante: era oportunista, matador, era técnico também, jogava como um garçom, cobrava faltas com maestria e foi o melhor batedor de pênaltis que eu vi.

Em 1993, quando a Parmalat investiu pesadamente na contratação de jogadores, o Palmeiras comprou o Antonio Carlos. Um baita zagueiro, que virou brucutu no final da carreira. Adorava ver suas arrancadas para o ataque – era um dos raros “camisas 3” que fazia gols com a bola rolando, em razão da sua capacidade de ser o “elemento surpresa” e de concluir a jogada com categoria.

Claro, em 1993, chegou aquele que é, disparado, o jogador para o qual eu mais torci – e continuo torcendo – na minha vida de palestrino, o Edmundo. Escrevo pouco hoje para dedicar a ele, num outro momento, um artigo exclusivo.

E, finalmente, falta abordar dois meias canhotos, que marcaram história no Palmeiras. Tinham estilos diferentes, mas eram igualmente craques: Djalminha e Alex. O filho do Djalma era um jogador marrento, folgado, que era mestre em humilhar o adversário com dribles curtos e desconcertantes. Já o Alex, com seu futebol refinado – de toques mágicos e chutes certeiros – era o meu favorito entre 97 e 99. Quanto mais a imprensa burra o chamava de soneca, mais eu o defendia. Um rápido comentário: como pode um jogador como ele ainda não ter disputado uma Copa do Mundo? É, o Felipão preteriu o Alex para levar cinco zagueiros e mentirosos como o Juninho Paulista e o Kleberson para a Copa de 2002.

Todos esses que eu citei são exemplos de jogadores que passaram pelo Palmeiras e que contaram com a minha torcida especial. O Marcão e o Edmundo ainda contam, obviamente.

Muito obrigado a todos.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Errei, porra!

45.000 pessoas assistindo impávidas, entre arquibancadas e cadeiras, o jogo é decisivo. Mas a situação não é desesperadora, basta um empate. Num cruzamento adversário pela esquerda, o corte mal feito se transforma num “lençol”, e um chute de primeira, indefensável. Golaço! Se fosse um tento a favor, o espetáculo estaria completo. Mas aqueles segundos de silêncio significaram mais.

Não bastassem todos aqueles torcedores ali, outros tantos mais acompanharam o lance pela TV, ao vivo, e por canais a fio, entre mesas redondas e melhores momentos. Aliás, melhores para quem?

A imprensa está lá, cumprindo sua função de informar. Mas todo cronista esportivo tem seu time do coração, quer declare ou não. E se há um favorito, há também os rivais, aqueles os quais não suportamos ver em momentos de glória e que se possível, sempre perderiam do nosso time, melhor ainda se a partida for importante.

Torcedor, por regra, não é imparcial. Não é possível manter tal distanciamento da emoção. E não há como evitar endeusar ou sacrificar um profissional, assim como foi com André Dias no último domingo, assim como foi com Barbosa, após a final da Copa em 1950.

Assisti a uma entrevista de Gigghia, o atacante uruguaio que frustrou toda uma nação em pleno Maracanã. Ele admitiu, para quem quiser ouvir, que aquele foi seu êxtase (o único), pois era apenas seu quarto jogo pela seleção de seu país, e incrivelmente o último. Nunca mais voltou a vestir a camisa da celeste.

Pouco se fala sobre o algoz, mas ninguém perdoa a vítima.
Moacyr Barbosa soube bem o que era isso. Tempos atrás os administradores do Maracanã decidiram trocar as traves de madeira por outras de ferro, mais modernas. Barbosa pediu para ficar com as velhas e para tentar apagar um pouco do passado, utilizou as antigas metas como carvão num churrasco com amigos e ex-companheiros do esporte. Não adiantou.

Morreu em 2000, na cidade de Santos, recluso, apenas na companhia da filha.

Armando Nogueira, representante dos “amigos” jornalistas, uma vez escreveu:

“Certamente a criatura mais injustiçada da história do futebol brasileiro. Era um goleiro magistral. Fazia milagres, desviando de mão trocada bolas envenenadas. O gol de Gigghia, na final da Copa de 50, caiu-lhe como uma maldição. E quanto mais vejo o lance, mais o absolvo. Aquele jogo o Brasil perdeu na véspera.”

Só que aí já era tarde...

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Essa eu ouvi, Juca Kfouri!

Juca Kfouri, o decano do jornalismo esportivo nacional, acaba de desferir um uppercut na língua portuguesa, ao vivo durante o Linha de Passe, excelente programa da ESPN Brasil que começou há 34 minutos:

- O Botafogo, nesse jogo contra a Cabofriense, criou muito MENAS... er, MENOS chances de gol do que no primeiro jogo.

Será que ele pode me processar por causa desse comentário? Não gostaria de ser alvo de algum ADEVOGADO espertalhão, desses que existem aos montes por aí.

(se bem que eu já fiz algumas coisas piores...)

domingo, 22 de abril de 2007

Campeonato Paulistano de Futebol

Entre as inúmeras máximas e noções de senso comum que povoam o futebol, uma é a de que o
torcedor santista tem mania de perseguição.

Eu, como santista, sou obrigado a defender a classe: isso é calúnia, não sofremos de nenhuma espécie de neurose ou psicose coletiva. O que, acontece, efetivamente - como em todas as lendas que povoam o imaginário, nas quais há sempre um fundo de verdade - é que nunca houve na história do futebol mundial um time mais roubado e prejudicado por arbitragens, federação, armações de resultado, mudanças de regulamento com o campeonato em andamento do que o Santos Futebol Clube. Como defensores dessa instituição, alertar a imprensa e a opinião pública para este fato é quase um serviço, um dever cívico.

Exemplos não faltam - e vão muito além de Márcio Rezende de Freitas, que deu o título ao Botafogo em 1995, e da dúzia de gols legítimos marcados por Deivid em 2004 e anulados equivocadamente. Essa, digamos, falta de boa vontade da arbitragem e dos organizadores tem uma origem histórica.

Como quase todos os campeonatos regionais, o Campeonato Paulista começou, no início do século passado, como um torneio amador de âmbito municipal, um campeonato paulistano, disputado por equipes como Paulistano, Germânia, São Paulo Athletic e Ypiranga. Em Santos, disputava-se outra competição, também só com times da cidade - a Liga Santista de Futebol. E o mesmo se dava por todo o interior.

A organização de um Campeonato Paulista começou, timidamente, nos anos 10, quando o Santos e outros clubes de fora da capital passaram a ter direito de ir a São Paulo enfrentar os times da cidade. Porém, sempre foram olhados e tratados como forasteiros - em 1913, o Santos
enfrentou seis horas de bonde na serra para enfrentar o Corinthians no Parque S.Jorge (Santos 6 x 3), mas nem passava pela cabeça dos organizadores fazer o time da capital descer a serra para jogar no campo do Macuco - não havia Vila Belmiro ainda.

Os clubes de fora da capital sempre foram preteridos. Não há novidade nisso.

Para a fase semifinal do Campeonato Paulista, a Federação decidiu que os jogos seriam todos realizados na capital. Na prática, decidiu ignorar o que previa o artigo 3º do regulamento da competição, usando como prerrogativa o "regulamento geral das competições", que dá a FPF o direito de decidir sobre o mando de uma partida sempre que lhe aprouver.

Se é para agir assim, melhor seria copiar abertamente o regulamento da Federação carioca ou da mineira, que já determinam, sem meias palavras, o mando das finais para as capitais, pouco importando que o torcedor de Ipatinga, Juiz de Fora, Governador Valadares,
Cabo Frio, Volta Redonda, etc. tenha acompanhado todas as rodadas anteriores. Jogo decisivo é privilégio de quem mora nas capitais. Deviam, mesmo, cogitar chamar logo de Campeonato Metropolitano.

Ao escolher a cidade de São Paulo como local para todos os jogos semifinais, a FPF agiu parcialmente, pois deu ao São Paulo FC um direito que ele não conquistou no campo: o de disputar todos os jogos decisivos em sua cidade-sede. O regulamento previa jogos semifinais em ida e volta, com o time de melhor campanha tendo direito de sediar a segunda partida - e não as duas. Decisão que, no mínimo, feriu a igualdade de condições entre os participantes, pré-requisito de qualquer competição esportiva séria.

A decisão se torna ainda mais arbitrária quando analisamos que, dos quatro finalistas, só o São Paulo FC teve direito de usar sua arena esportiva nos jogos finais. Qualquer um que assista futebol regularmente sabe o quanto pesa um clube poder jogar em seu estádio e o
adversário ter de usar um "campo neutro". Numa competição de estilo mata-mata, esse tipo de vantagem normalmente é decisivo.

Assim, mais uma vez, as decisões da Federação favoreceram o clube da capital, em detrimento de Santos, São Caetano e Bragantino.

Mas, felizmente, o São Caetano superou tudo, e aplicou 4 a 1 no São Paulo.

Isso, porém, não suspende a discussão. Pelo contrário: agora é o Santos FC quem se beneficia da decisão estapafúrdia da FPF de mandar os dois jogos na capital. Ainda que não seja sua cidade-sede nem o Morumbi seja a praça esportiva em que está habituado a jogar, o Santos leva vantagem com os jogos na capital, uma vez que sua torcida na cidade é infinitamente maior do que a do Azulão.

É uma vantagem menor do que a dada ao São Paulo, mas igualmente ilegítima. Por isso, como antes, continuarei pedindo Justiça: que o primeiro jogo seja no Anacleto Campanela, e a finalíssima, na Vila Belmiro, direito conquistado pelo Santos dentro do campo por ter a melhor campanha.

Nosso choro é apenas para que se cumpra o regulamento. Nada mais.

Sobre São Paulo 1 X 4 São cateano

Eu havia pensado em escrever sobre o péssimo comportamento apresentado pela torcida são-paulina no Morumbi, na derrota por 4 X 1 para o São Caetano que vale a desclassificação do Real Madrid da Vila Sônia do Campeonato Paulista. Havia pensado em discorre sobre como os são-paulinos, formam, na verdade, uma não-torcida, na medida em que basta uma derrota para que se volte contra seus jogadores,c omissão técnica, diretoria etc, e como isso é determinante para derrotas como a de ontem.

Mas não - vai ficar para a próxima. Ao invés disso, vou apenas reproduzir o comentário da minha avó, que assitiu a um pedaço do jogo comigo:


- Bem feito pro São Paulo, que é campeão e fica aí molengando.


É isso aí. Bem-feito pra vocês, seus molengas.