quarta-feira, 6 de junho de 2007

Se o sexo é bom, no final tem gol

Começo essa coluna já me desculpando com os mais puristas, principalmente as leitoras, se é que elas ainda freqüentam este espaço. A comparação pode não cair na graça de todos, mas funciona neste meu universo quase desconexo.

O princípio é básico: vontade e entrosamento levam, sistematicamente, a bola à rede ou algo um pouco mais profundo. Dentro das quatro linhas ou das quatro paredes.

Vejam bem, um casal começa com o flerte, aqueles sinais de interesse mútuo, o mesmo entre um clube e o tão sonhado craque. Conversa vai, conversa vem, e o craque aceita a proposta e passa a treinar. No lado do casal, o convite aceito leva aos drinques, ou se preferirem, ao aquecimento. Etapas preliminares cumpridas com esmero e é chegada a hora de entrar em campo.

O aquecimento é essencial. Ninguém quer contusões e distensões, muito menos um parceiro mal-humorado. E então começa a partida. A bola rola de um lado para o outro da cama, isto é, do campo. O entrosamento entre parceiros e jogadores é exemplar quando todos têm o mesmo objetivo.

E antes mesmo do que a torcida esperava, é gol! Quando o entendimento é tanto, ninguém quer parar, pelo menos não enquanto o corpo agüentar. Depois é só comemorar, cada um a sua maneira, mas com aquele sentimento de felicidade e dever (ou prazer) alcançado.

Trocando em miúdos, isso tudo é “Tesão”. Palavra forte, por vezes chula, mas que sai com naturalidade. “Tesão” por fazer o que se gosta, tesão por curtir cada conquista, cada gota de suor.

Isso é o que falta a alguns times, isso é o que falta a alguns jogadores, que também falta a alguns casais. Tesão é o que me falta, quando vou ao estádio ou quando sento em frente à TV nos finais de semana. Pelo menos durante a semana ainda sou poupado de ver o Souza em campo. E posso aproveitar meu tempo de outras formas...

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