Já na segunda-feira avisava meu amigo são-paulino Marcelo Domingues, voluntarioso companheiro das teclas, que sua única alegria nesta semana seria seu casamento no sábado. Ontem, o Grêmio tratou de me dar razão.
O torcedor do São Paulo começa a descer daquela zona de gozo inefável das vitórias seguidas, que paira invisível para os mortais sofredores como nós.
Mais uma traição
Um são-paulino de nomeada autografava feliz, ontem, em São Paulo, seu terceiro livro, no qual narra as traições de que sua família foi vítima desde a Sicilia até aqui, no Brasil. Mal sabia que até o fim da noite tomaria outra punhalada – do seu time.
Estréia?
O Corinthians entra em campo no domingo, na estréia do Brasileirão, com William como único jogador de criação. Talvez, com Rosinei. As novidades representadas pelas contratações recentes devem empolgar as pulgas da minha cadela. Vejam, eu disse o Corinthians na estréia do Campeonato Brasileiro de 2007. Deve ser por isso que o Carpegiani está ensaiando até cobrança de lateral, o que deve ser a arma mais letal do time. O Corinthians deve criar uma sede no Second Life. Talvez lá funcione.
Não pouparei
Hoje, a passagem bíblica de Ezequiel citada acima é verdadeira. E deve ser endereçada a Alberto Dualib.
Cesta
Aliás, a idéia do Palmeiras de criar uma cesta de jogadores, como informou ontem o Palestrino, poderia ser imitada pelo Corinthians. Só que deveria ser uma cesta de lixo, para onde poderiam ir os dirigentes também.
A força do Eixo
Galvão Bueno narrou o título fluminense do seu Flamengo e Cleber Machado, o título do seu Santos. Que fofos.
Já pensou?
Não por nada, mas seria legal ver um dia um time do Luxa tomar um gol durante aquele período em que ele deixa o campo em direção aos vestiários supondo sua equipe campeã. Aquela história de deixar os jogadores comemorarem. No domingo, ele saiu com tempo de sobra para o Azulão marcar um tento.
2 comentários:
O anônimo a que se refere o texto deve ser eu. Então, deixarei aqui registrado um comentário acerca de um dos personagens do jogo de ontem. A postura do goleiro Rogério Ceni confirma a referência: um verdadeiro CAGALHÃO.
Hoje eu tenho que despejar minha ira, porque senão não conseguirei dormir em paz para celebrar minha união com a minha amada Bia.
Que a querida Giovana não tenha visto a peleja de ontem, para não virar seus olhinhos e mirar aquele clube da Marginal sem número, como deseja a mãe.
Todo time começa por um bom goleiro. Um goleiro que não sai do gol, não pula nas bolas, não "suja a camisa", e ainda perde eficiência naquilo que um dia fez bem, as cobranças de falta, precisa no mínimo, de mais treino. Treino simples, fundamento, coisas do tempo de Telê.
Não jogo fora as muitas vezes que gritei, comemorei e usei sua camisa de Romero Brito em que só faltava o Mickey no peito, como naquele glorioso 18 de dezembro de 2005, contra os vermelhos da terra dos Beatles.
Souza numa lateral, Richarlyson com seu rebolado na outra, Ilsinho marcando mal, não apoiando, fechando pelo meio....o centroavante que não faz gol, tromba e cai, tromba e cai.....
E Jorge Wagner no banco. Ou o técnico escala mal, errado, ou sou mesmo é burro.
Alguma coisa está errada. Tem que colocar a cabeça no lugar mesmo. Pra não sair dizendo besteira que o Brasileiro "virou obrigação". O troço ainda nem começou.
Torcer sempre, fechar os olhos para o que todo mundo vê, nunca. Pra diminuir o ódio, só comprando uma camisa nova, novinha, oficial, com o número 25 do recém-chegado Dagoberto.
Pronto. Agora sim. Que venha o padre Mário e a sua peruca.
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