Um amigo boleiro disse uma vez que havia desistido do futebol. Era um momento de revolta com seu time, diretoria, técnico e jogadores. Dali pra frente, só prestaria atenção na segunda divisão do estadual de botão.
Um outro boleiro, dos mais corneteiros, pulou do futebol para o vôlei, aquele esporte de efeminados. Para não ser politicamente incorreto, ou melhor, para elevar os ânimos, um terceiro boleiro replicou que “esporte sem contato não é esporte!”. Essa prefiro até não comentar...
O lance é que, na verdade, nenhum deles deixou o bate bola de lado. Pelo menos na TV, onde correm menos riscos de lesões incuráveis para a já avançada idade.
Mas eis que chega o período da entressafra. Os estaduais chegaram a seu final. Alguns mais felizes do que outros. Mais sorte (ou não) para os que ainda torcem na Libertadores. A maioria dos times está naquela tal intertemporada, alguns nem sabem por quê. E nós, torcedores, caçamos um programa nas quarta-feiras à noite e nas tardes de domingo.
Falta pouco para o retorno do nosso ópio, angústias, alegrias e tristezas. A partir de 12 de maio e durante sete meses, o Brasil acompanhará a 37ª edição do Campeonato Brasileiro. Nem a realização do Pan, no Rio de Janeiro, irá parar a competição este ano.
E que vença o melhor, em campo, de preferência, sem tapetões, juízes vendidos e cartolas mal intencionados.
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