terça-feira, 15 de maio de 2007

Ordem no barraco... ou como planejar, executar e atingir metas

Na última sexta-feira, Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo Futebol Clube visitou o CT, na Barra funda, acompanhou o treinamento, concedeu entrevista coletiva e à tarde teve uma conversa com o treinador Muricy Ramalho.

Nada muito anormal, se o tema abordado em suas conversas não fosse a recente eliminação no Campeonato Paulista e na Libertadores da América e as contundentes declarações sobre o rumo da equipe, e no seu tradicional estilo provocativo, destilou algumas indiretas a jogadores e ao treinador.

Pois bem, tirando os excessos e a polêmica fomentada pelos veículos de comunicação, a atitude do presidente não chega a ser impensada. Imaginando uma empresa com administração condizente, teremos um planejamento geral com metas específicas para cada área. E num relatório ao final do ano ou prazo estipulado serão verificados os resultados, destacando-se pontos fortes e deficiências.

Os prêmios do primeiro semestre não podem ser mais alcançados. Tendo isso em vista, o clube deixou de ganhar cerca de R$ 15 milhões, considerando os valores pagos aos finalistas, campeões e possíveis bilheterias.

Na minha visão, mesmo considerando os resultados como possibilidades, isso é um prejuízo, tanto para os cofres quanto para a imagem do clube. E nada mais justo que todos sejam cobrados. O investimento em salários e estrutura existe por um motivo bem simples: títulos, e tudo mais por trás.

Está na hora dos jogadores perceberem que eles fazem parte de um esquema maior, um organismo que movimenta não só a bola numa partida, mas toda uma indústria de entretenimento e que os altos salários, defendidos anteriormente aqui por nosso profeta Ezequiel, estão intimamente ligados aos resultados dentro de campo.

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