terça-feira, 26 de junho de 2007

Ah se fosse assim

No antigo México, no coração das cidades maias e astecas, existiam grandes praças rodeadas por prédios e pirâmides, que podem ser apreciadas hoje em toda sua magnitude. Próximos a esses edifícios, existem ainda campos de um esporte praticado naquele período, o equivalente ao futebol na região.

Existiam variantes entre as cidades e os períodos, mas o jogo consistia basicamente em passar uma bola de um lado para o outro do campo e fazer com que ela atravessasse um ou dois aros que se encontravam acima, ao fim do lado adversário. O esporte era disputado em equipe e se destacava pela técnica, já que os jogadores podiam encostar na bola somente com os braços e coxas e em poucos casos, com os pés, como no nosso atual futebol.

O interessante era o ritual que acontecia após a partida. Nessas cerimônias, geralmente o capitão da equipe derrotada era oferecido em sacrifício. Decapitado, seu corpo era lançado ao mar ou em fossos profundos. Sua cabeça, o maior prêmio, ficava em exposição e posteriormente servia de molde para a confecção da bola a ser utilizada em partidas futuras.

O nosso futebol, de origem européia, teve raízes violentes e transformou-se na modernidade até o atual patamar. Mas para aumentar a inclusão de novos atletas e até incentivar as equipes em campo, sugiro uma pequena volta ao passado.

Imagine um capitão como o verdadeiro líder em campo. O tipo de jogador que faz com que o time jogue e dê o sangue pela equipe. Um ídolo para a torcida e exemplo aos colegas. Ao final de cada partida, com uma vitória, ele tripudiaria sobre o capitão adversário e sairia como herói.

Haveria sempre “o homem” a ser batido. E o Souza nunca teria colhão para ser capitão...

Um comentário:

Eric disse...

eu gostaria de ver uma bola feita com a cabeça do Rogério Ceni...