sexta-feira, 25 de maio de 2007

O novo Carrossel Caipira?

Para quem não sabe, pois isso aconteceu antes da Internet (pré-história para a molecada), vou explicar: o Carrossel Caipira foi montado em 1992 por Oswaldo Alvarez, o Vadão, no Mogi Mirim, o time interiorano que incomodou os grandes no Paulistão daquele ano. Ganhou esse nome porque tinha a ambição de mimetizar o estilo da Holanda de 74, a Laranja Mecânica.

Assim que acabou o torneio, o Corinthians trouxe quatro jogadores do Sapão, a base do Carrossel: Admílson, lateral-esquerdo; Leto, atacante; Válber, meia, e que todos apontavam como o craque do pacote; e um moleque desengonçado chamado Rivaldo, que em 2002 foi campeão mundial com a Seleção Brasileira na Copa do Japão/Coréia.

Agora, depois de 15 anos, o Corinthians traz de novo um pacotão de um time interiorano que fez boa campanha no Paulistão: o Bragantino semi-finalista chegaram os zagueiros Zelão e Cadu, o goleiro Felipe, o volante Moradei e o atacante Everton Santos.

Desses aí, se eu tivesse que colocar uma grana em algum, certamente apostaria em Everton Santos. Em dois jogos ele foi muito bem, e parece não ter sentido o tal “peso” da camisa. Zelão e Felipe parecem ser bons também, e ainda não têm nenhum gol em sua conta. Os outros dois ainda não jogaram.

No entanto, é bom a diretoria ficar esperta desta vez. Em 1994, o Dualib (pois é, o véio já estava lá...) perdeu o Rivaldo para o time da Parmalat, que, hoje sabemos, vendia leite azedo aos seus acionistas para financiar equipes de aluguel mundo afora. Agora, é capaz que mês que vem algum time da Rússia compre esse Everton Santos por US$ 5 milhões, por exemplo.

Mas isso é pedir muito, né?

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